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Hidrocele

 

Hidrocele é definida com um acúmulo anormal de líquido ao redor do testículo dentro do escroto.

Pode ocorrer unilateral ou bilateral e ser congênita ou adquirida.

No recém-nascido pode se desenvolver antes mesmo do nascimento. Nos fetos, testículos ficam situados no abdômen, em uma região chamada de retroperitônio. Conforme o feto cresce, os testículos migram para baixo em direção ao saco escrotal. Cada testículo, ao entrar no escroto, carrega algumas camadas de peritônio (que reveste o abdômen). Essas camadas contêm um líquido específico, que serve para lubrificar o testículo, permitindo que ele possa ser móvel dentro do escroto.

O trajeto percorrido pelos testículos, do retroperitônio até o saco escrotal, se fecha com o passar do tempo. Quando isso não ocorre, uma quantidade maior de fluido tende a ser formada ao redor do testículo (proveniente da cavidade abdominal), formando, assim, uma hidrocele.

Já em adultos, a hidrocele testicular pode ocorrer em decorrência de um desequilíbrio existente entre a formação e absorção do líquido que existe naturalmente ao redor do testículo. Geralmente, a hidrocele em homens mais velhos ocorre em conjunto com processos inflamatórios, traumatismo ou outras lesões na região.

A maioria das hidrocele ocorre nos recém-nascidos, principalmente nos prematuros. Nos adultos afetam principalmente homens com idade superior aos 45 anos devido a maior propensão nesta faixa estaria de traumas, infecções ou tumores.

 


 

Manifestações Clínicas

 

Geralmente os pais observam aumento do escroto que pode ser intermitente, intensificando-se ao final do dia, ou em situações de aumento da pressão abdominal (como choro). Isso indica a presença de hidrocele comunicante.

Em crianças maiores pode-se notar a bolsa testicular com volume aumentado, e, à palpação, observa-se conteúdo líquido. Nos casos da hidrocele não comunicante, o volume não é redutível pelo canal inguinal quando realizados a compressão escrotal ao exame físico.

 


 

 

Diagnóstico

Historia clínica atenta associada ao exame físico. Em casos específicos podemos lançar mão da transiluminação escrotal e ultrassonografia de bolsa testicular.

 

 


 

 

Tratamento

 

Inicialmente conservador e, no primeiro ano de vida, a maioria dos casos evolui para uma espontânea, com fechamento do processo vaginal. Após o primeiro ano de vida, a correção cirúrgica está indicada e realiza-se o fechamento do processo vaginal a nível do anel inguinal interno.

Em adultos, o tratamento deve iniciar-se tratando a doença de base (infecção, inflamação). Caso após este tratamento inicial permaneça grande volume de líquido, podemos realizar a punção de hidrocele com retirada do líquido em excesso e inoculação de pequena quantidade de substancia esclerosante. Se houver falha da punção, existe a indicação de cirurgia convencional.